“Em resposta à nota divulgada nesta segunda-feira, 23 de julho, no Século Diário, a direção do Museu de Biologia Mello Leitão (MBML) esclarece que este não será fechado à visitação por falta de recursos.”

Segue a nota:

“A decisão de suspender a recepção de animais e de limitar a atividade de visitação aos viveiros, efetuada a partir do dia 29 de junho, deveu-se a considerações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre o sistema atual de manutenção de animais em cativeiro. A visitação ao restante do parque e às exposições permanece com funcionamento normal.

O Ibama entende que o Museu tem atuado como um pequeno zoológico ao franquear acesso aos visitantes aos principais viveiros. Porém, para ser considerado um “zoológico” de acordo com a Instrução Normativa Ibama 169, de 20 de fevereiro de 2008, será preciso fazer algumas modificações. A direção do Museu já está elaborando uma proposta de adequação.

Enquanto as alterações não são concluídas, a direção optou por manter os animais existentes e suspender o recebimento de novos animais como: debilitados (filhotes “órfãos” ou machucados), causadores de conflito (como serpentes), e silvestres criados como de estimação e entregues voluntariamente pela população. Também encerrou a cooperação com a Polícia Militar Ambiental que permitia o encaminhamento de animais apreendidos ao centro de triagem (CEREIAS).

Cabe destacar, ainda, que os recursos repassados ao Museu de Biologia Mello Leitão pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC), ao qual o Museu é integrado, têm sido crescentes e são suficientes para atender às despesas com manutenção administrativas. Apenas em 2012, foram descentralizados R$ 1.118.440,00, e nos cinco anos anteriores o Museu recebeu aproximadamente R$ 3,2 milhões.”

Sobre os investimentos do Ibram/Minc ver materia publicada no site em 16 de maio de 2011